Page 10810 - Revista Telebrasil

Facilidades de
1. Introdução
Toda evolução na tecnologia traz
como conseqüência a necessida­
de inevitável de readaptação do
pessoal diante de uma nova filoso­
fia e requer um novo aprendizado
das novas possibilidades ofereci­
das. Assim foi, em telefonia, com a
introdução dos sistemas rotativos,
desvinculando a numeração do
equipamento e, posteriormente,
com a introdução dos sistemas de
barras cruzadas que, além de uma
possibilidade maior de controle,
trouxe as rotas alternativas.
Da introdução atualmente dos sis­
temas CPA é natural uma reação
semelhante á que receberam os
sistemas anteriores. Afinal, quan­
do nos sistemas convencionais
havia por exemplo a necessidade
do projeto de um relé rápido, que
acompanhasse
decádicos de um disco, hoje du­
rante a recepção de um simples
impulso, podem ser executadas
pelo processador
truções. Um equipamento com tal
velocidade de funcionamento deve
ser compartilhado com um contro­
le de maior número de órgãos, co­
mo veremos adiante.
Este artigo foi escrito tendo em
vista os que trabalham atualmente
em telefonia convencional e procu-
programação nas
centrais CPA
ERIK BORTEN
Engenheiro Eletricista formado em 1968 pe­
lo Instituto de Eletrotécnica da UFMG, esta­
giou nos Laboratórios de Projetos da LME
em Estocolmo, Suécia (1971/1972) e na PTI
em Hilversum, Holanda (1975/1978). Traba­
lha atualmente na S.A. Philips do Brasil —
Divisão Inbelsa.
ram algum conhecimento das no­ b) verificação da existência da
vas centrais controladas a proces­ série recebida ou da permissão de
sador. Trataremos aqui de, a partir acesso àquela direção dependen­
das centrais convencionais, des­ do da classe ou categoria (res­
crever a estrutura do processo de trição) da origem;
análise de dígitos e do encaminha­
mento de uma chamada a partir c) determinação das caracteristi-
dessa análise, bem como das for­ cas da direção: número de rotas al­
mas de serem introduzidas modifi­ ternativas, grupos de saídas ou
cações nesse processo, sem nos juntores que podem ser utilizados,
aprofundarmos em detalhes, mas sinais a serem enviados para trás,
ressaltando as diferenças. tipo de sinalização do próximo
estágio, comprimento total da
2. Programação série numérica, tarifação, etc.
2.1. Análise 2.2. Graduação
Denominamos de análise ao pro­ Os juntores são conectados às
cesso inciado após o recebimento saídas dos seletores de grupo
de cada cifra discada pelo assi­ através de um distribuidor interme
nante ou recebida de uma outra diário, de modo a permitir uma fie
central, no sentido de determinar a xibilidade dessas conexões. Além
ação a ser tomada. A análise pode disso, nas centrais de projeto me­
determinar que a série não está nos recente, os juntores eram co­
os impulsos completa e a única coisa a fazer é nectados em paralelo com diver­
esperar pela próxima cifra; ou que sas saídas do estágio seletor de
a análise está completada e as grupo, de modo a aumentar a efi­
ações (comutações dos estágios ciência dos juntores de saída. È
50.000 ins­ de seleção) devem ser tomadas. óbvio que num estágio que possui
por exemplo 200 entradas e 40C
Outras variáveis que podem ser re­ saídas, se todas as saídas forem
sultantes de uma análise são: igualmente utilizadas elas o serão
com uma eficiência de 200/400. is­
a) determinação do ponto de parti­ to é 1/2 da eficiência das entradas
da, que é a determinação a priori A forma de eliminar isto é natural
da ordem da cifra a partir da qual mente colocando, após o estágio
as ações mencionadas deverão expansor mostrado anteriormente
ser tomadas; um estágio compressor, de forrai