Page 10043 - Revista Telebrasil

C e n t r a i s t r a n s p o r t á v e i s :

u m a s o l u ç ã o

LU IZ TELUO SAGUCHI

Formado em Engenharia Eletrotécnica

pela Escola Politécnica da USP, em 1975.

Fez vários estágios no Japão. Atualmente,

ocupa o cargo de Chefe de Seção de Pro­

jetos de Sistemas do Departamento de

Comutação da NEC do Brasil.

1. Introdução des. Isso comprova-se na prática, visto 2. Constituição da Cabina

que já foram fornecidas até hoje, somente

As implantações de centrais de pequeno por uma Empresa, 113 centrais transpor­ A central telefônica totalm ente instalada

porte nas localidades urbanas de baixa táveis desde 1970 (v. tabela 1.1), quando em cabina transportável, elim ina o alto

densidade populacional, ou mesmo em foi instalada a primeira delas na localida­ investimento na construção predial, possi­

áreas rurais, com todos os serviços pa­ de de São Bento do Sul(SC). bilita a entrega da central pronta para

drões inerentes â discagem direta à distân­ operar e acrescenta a facilidade de

cia, nacional e internaoional, exige por Tabela 1.1. — Centrais Transportáveis já remanejamento.

terminal, grandes investimentos operacio­ Entregues

nais e administrativos, muitas vezes 2 .1. Dimensões da Cabina

incompatíveis com a renda per capita des­

Total

sas localidades. Companhia As dimensões da cabina, além de serem

Telefônica compatíveis com os equipamentos nela

Centrais Terminais

A própria característica do País, de gran­ instalados, devem estar rigorosamente

de extensão territorial, com núcleos po­ dentro da padronização internacional

TELESP 46 26.484 (ISO ), de modo a possibilitar nos padrões
pulacionais distantes um dos outros e

TELESC 17 4.892 normais, o transporte rodoviário, ferroviá­
muitas vezes com taxas de crescimento

C ETEL 10 7.800 rio e, mesmo, o transporte aéreo (figuras
de difícil avaliação, com agravante ainda,

TE LE S T 09 2.052 2.1 e 2.2).
da necessidade imediata de implantação

T E L E B R A S IL IA 07 2.800
do serviço telefônico, conseqüência de

T E L E M IG 05 4.300 2.2. Lay-out
diversos fatores, requerem dessas centrais,

TE LE P A R 04 2.000
características peculiares, que podem ser

TE LE R J 04 1.200 Na cabina, deve haver o maior aproveita­
sintetizadas em: 1 2 3 4

CTBC 03 1.000 mento possível do espaço interno. Os cor­

TE LP A 02 2.000
1) baixo investimento global, comparados redores entre filas de bastidores, existen­

T E L E B A H IA 01 1.000
com as centrais prediais convencionais tes nas centrais prediais, são considerados

T E L E M A Z O N 02 2.000 espaços ociosos. Existe, portanto, um úni­

T E L E M A T 02 2.000
2) implantação imediata co corredor central e de cada lado, duas

C R T 01 192 filas de bastidores (figura 2 .3 ).

3) flexibilidade na razão de tráfego

T O T A L 113 59.720 Para possibilitar a operação de m anuten­

4) facilidade de remanejamento. ção dos equipamentos, todos os bastido­

res são do tipo móvel, perm itindo assim,

Considerando-se todos esses fatores, as Esse número seguramente eleva o Brasil o acesso do mantenedor ao bastidor dis­

CENTRAIS T R A N S P O R T Á V E IS surgem ao maior País da América Latina, em im ­ posto na fila posteriora fila do corredor

como a melhor opção para tais necessida­ plantação de Centrais Transportáveis. central (figura. 2.4).