Page 62 - Telebrasil - Setembro/Outubro 2000
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Destacando a com unicação móvel
mos três anos. Questionado, o diretor de
Em sua quarta edição, a Expo D a Feira, participaram importantes observou que o mercado c que irá definir
Luiz Vieira e Augusto Góes
Operações daTelebrasil, Roberto Kresch,
operadoras e fornecedores do setor
de telecomunicações, além de por
tais, empresas de tevê por assinatura e do a tecnologia mais adequada, sem sacrifi
Comm Brasil, realizada de 29 segmento de call center. O evento - orga car os seus clientes.
nizado c promovido pela E.J. Krause e No segundo dia, um painel reuniu de
de agosto a l.° de setembro
Reed Exhibition Companies - contou com fensores das tecnologiasTDMA, CDMA
em São Paulo, enfatizou a 74 expositores e nos seus quatro dias foi e GSM para debater tecnologias e merca
visitado por um público de 12.8 mil pesso do das Bandas C, D e E e também a regu
revolução do w ireless; e, no
as. lamentação a ser adotada para estas no
Congresso, enfocou temas nas O diretor da Expo Comm Brasil 2000, vas operadoras, considerando as expecta
áreas de business comm e Carlos Calazans, destacou o nível do pú tivas das empresas, a visão do Governo
blico presente, ressaltando que o evento federal e a opinião de especialistas nos
w ireless, tais como segurança cumpriu seus objetivos de propiciar deba aspectos jurídicos.
para o B2B, as novas Bandas tes de importantes temas para o segmento Regulamentação,
e abrir oportunidades de negócios para os wireless e TV Digital
de telefonia celular C, D e E e a expositores presentes. Calazans meneio No dia seguinte, as tendências desta
regulamentação do setor, entre nou ainda as tecnologias de ponta apre regulamentação foram tratadas em outro
sentadas durante a exposição. painel, com a presença do gerente de Au
vários outros temas. O novo mercado de telecomunicações torização e Acompanhamento da Anatei,
exige dos participantes um comportamen
Nelson MitsuoTakayanagi. Ele enfatizou
to voltado para os negócios - afirmou. a necessidade de uma revisão sistemática
Na cerimônia de abertura, o presidente
da regulamentação.
da Anatei, Renato ( íuerreiro, fez um vigo
No painel sobre wireless Internet, Ar
roso discurso contra os que afirmam que o
mando Barbieri, diretor comercial da Tró
modelo atual dc telecomunicações do Bra pico S. A., citou a confusão que o uso isola
sil fracassou e, na sequência, o jornalista
do da palavra convergência pode causar.
econômico Joclmir Bcting enfocou a ques
-Temos que definir se estamos falando
tão da convergência tecnológica e o merca de mídias, terminais, provedores, serviços
do brasileiro.
ou redes - explicou.
3G e novas bandas No mesmo painel, convidados como
Presente no sloga?i desta edição da Expo Douglas McCalister, diretor regional da
Comm, o tema wircless foi exaustivamen Airspan Technologies; Paul Kennard, vice-
te abordado durante os três primeiros dias presidente da C T O D M C Stratex
do Congresso. As vantagens para o mer Networks; e joseph Lawrence, diretor dc
cado com a chegada dos celulares de ter Tecnologia da Qualcomm CO., apresen
ceira geração foram discutidas por opera taram um panorama sobre o desenvolvi
doras e fornecedores logo na abertura. As mento dc tecnologias dc Internet móvel
primeiras lembraram problemas como o na Europa c nos Estados Unidos, com
billing em redes de pacotes e os investi destaque para o desenvolvimento acele
mentos elevados que serão necessários, rado em que se encontra a wireless
aconselhando um pouco dc cautela para broadb and I nternet.
adoção da 3G. Enquanto que os fornece A proximidade da escolha do padrão de
dores defenderam a adoção dos aparelhos TV Digital a ser adotado no Brasil esquen
de 3G que melhor atenderiam os usuários tou o debate sobre o assunto, que mere
c propuseram que as operadoras utilizem ceu sessão especial no último dia do even
redes aberta, que levem em conta os vários to. Os aspectos técnicos, políticos c merca
dispositivos móveis de informação. Eles dológicos que envolvem a questão foram
prcvêem profundas mudanças nos próxi abordados por Fernando Bittencourt, co-