Page 48 - Telebrasil - Setembro/Outubro 2000
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Por ora, a Arianespace
Delta 4 da Boeing), Rússia (Proton par
ceria com Adas e Soyouz aliado à Aria detém 60% dos lançamen Unha do E
nespace), França (Ariane 4 e 5), Japão tos mundiais dos satélites
(H2) e índia (PSL e VGL). Estes países que, em sua maioria (80%),
formam um clube fechado que segue o são construídos pelos norte
MTSR - M i s s i l e T e c h n o l o g y C o n t r o l R e g i americanos. O competidor mais
m e -, destinado a preservar a tecnologia a próximo do Ariane 5 será o Delta
uns poucos. 4/Centaur norte-americano da
O Brasil, através da Agência Espacial Boeing, que se aliou ao Sea Launch
Brasileira, assinou recentemente um "acor ucraniano. O Delta 4 só voará daqui há
do quadro" com os EUA, Argentina, Chi três anos c poderá injetar até 12 tonela- > 'j
na, Rússia e França e negocia com a Ucrâ das cm órbita, mas ainda está em desen- ^
nia e a ESA européia para desenvolver volvimcnto. , * *
atividades espaciais. Durante anos, a mis Mercado Quanto aos artefatos de baixa órbita
são completa espacial brasileira não con Para Patrick Ruddolff, vice-presidente ? * * * ^nia ou Leos - Low Earth Orbitting
seguiu adquirir componentes críticos para da Arianespace, o mercado de televisão S a t e U i t e s como o Iridium, observou
lançar foguetes, sofrendo embargo do Pri para satélite é estável c de renovação de Ruddolff que foi uma boa idéia atropela-
meiro Mundo, posteriormente suspenso. artefatos. A condução de negócios, via sa- da pelo desenvolvimento extremamente
Hoje ocorre uma corrida espacial para a télitc, totalizou USS 60 bilhões, em 1998, rápido dos sistemas celulares, mas que o
colocação de satélites, cada vez maiores, e deverá atingir a cifra espetacular de conceito não está morto e poderá renascer
em posições geocstacionárias que estão es
US$ 100 bilhões. Em rcali- com novas tecnologias. Para o futuro, os
cassas. Na corrida aos fogue
dade, o uso do satélite cons- satélites vão ter computadores de teleco-
tes, o Ariane 5 francês es
titui um meio que comple- municações a bordo que permitirão a co-
treou em 10 de dezembro Â
W k menta as redes terrestres de mutação dos sinais.
de 1999 com um satélite I
B b cabos e fibras. A rtefatos
para o Ministério da Dcfe- 1
O acesso à Internet repre- Competem na fabricação de satélites
sa da França e teve início co- *
senta cerca de 15% do trá- pelos EUA, Hughes, Lockheed Martin e
fego satelital mundial, mas Loral; c pela Europa, Astrium e Alcatel.
va> crescer, segundo A Astrium, de criação recente, representa ^
Ruddolff principalmente a herança de empresas europeias, como a
com o uso da Banda Ku Dasa, Dornier, Matra, Marconi e Aeros-
9ue dá ao cliente alta capa- patiale. A Hughes, por sua vez, foi adqui-
e boa qualidade, rida pela Boeing, pendendo apenas da
Consultor Jacques Mercier
à Banda Ka, ela aprovação do Departamento de Estado
do testada e apon- norte-americano,
s, salvo cm regiões Segundo Jesus Aguilar, da Hughes, o
stas de chuva pas- custo do satélite B4 para a Embratcl/
»stáculo. WorldCom foi 10% mais barato do que o
>s da utilização do do B2, se for considerado o efeito da infla-
i n g Satellites - nor- ção. A Hughes oferece ao mercado as pla-
>nnass russo é a di- taformas HS 376, estabilizada por rota-
; seguros de furtos ção e utilizada no B4; HS601, estabiliza-
am equipados com da cm três eixos e fornecendo potências
amento geográfico de 2,5 KW a 8 KW; e a nova HS702, com
vai lançar o sistema potência de 8 a 16 KW.
* Agradecimentos a José Monserrat Filho
editor do "Jornal da Ciência", pela
colaboração oportuna.