Page 41 - Telebrasil - Maio/Junho 2000
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João Carlos Fonseca
INTERNACIONAL
REDES
C a b o s ó p t i c o s
A s n o v a s f o r ç a s d o C o n t i n e n t e
e n l a ç a m A m é r i c a s
Doze grandes grupos da Europa, Estados Unidos e Canadá participam ou
As Américas vão receber cabos ópticos
controlam operadoras e licenças para telecomunicações cm 13 países da América
— terrestres c submarinos — que tornarão
Latina. No Paraguai, Uruguai - por plebiscito - c Equador, as telecomunicações
realidade o anel panamcricano dc circuna-
ainda permanecem como monopólio do estado.
vegação. Nove projetos, totalizando 170 mil
Sob este aspecto, há uma volta, no Brasil, à situação anterior ao período Tclcbrás,
km dc cabos, estão previstos para a Região.
no qual as telecomunicações estavam nas mãos de empresas desses mesmos pa
Como divulgado durante o Américas Tc-
íses. Segundo observou um sutil analista do setor, “os capitais locais tem um papel
lecom, pelo Jornal Telecom 2000, os Ocea
secundário ou inexistente no mercado latino-americano das telecomunicações”.
nos Atlântico c Pacífico receberão projetos
Como vetor de base do processo da privatização, situa-se o avanço da tecnologia
no valor dc US$ 20 bilhões. Para preen
para novos produtos que simplesmente criaram - usando técnicas ópticas, sem fio
cher a capacidade dc todas essas rotas, ha
c digitais - uma nova maneira de fazer telecomunicações. O desenvolvimento de
verá o tráfego da Internet c aquele trazido
tais produtos requer, porém, altos investimentos que estão ao alcance dos países
« desenvolvidos ou dos que têm vontade política de faze-lo, caso da China. pela expansão das redes na Região.
As primeiras privatizações no Brasil custaram caro para os investidores - a Bell
South pagou uma pequena fortuna para ganhar a licença da Banda B cm São Cabos submarinos no Brasil
Paulo -, mas serviram de show case para traçar o caminho, irreversível, da privati
Américas 1 * Embratel/MCI Fortaleza-EUA, via
zação que já havia ocorrido na Argentina, Chile, México, Venezuela e Colômbia.
Saint Thomas
¦Ml 41
Américas 2 * Embratel/MCI EUA-Brasil Argentina
Presença estrangeira na América Latina
a 80G bit/s
EUROPA Telefônica 8 países Américas 3 Embratei, EUA-Argentina a 1,5 Telebrasil
4gmpos 15 empresas Chile (5); Brasil (3); Porto Rico (2); Peru (2); Sprint, Cable e 2,5 Tbit/s
11 países da A L Guatemala; El Salvador; Venezuela & Wireless, m
Teleglobe
Telecom Itália 4 palses:
8 empresas Brasil (4); Paraguai (2); Bolívia; Chile Atlântica 1 Globe EUA, Venezuela.
Brasil, Argentina.22,5 aio-junho/2000
France Telecom. 3 países: mil km, a 1,28 Tbit/s
3 empresas Brasil, El Salvador; México
SAm-1 Telefónica. Americas
Portugal Telecom 1 pais: Tyco e IDT
2 empresas Brasil (2)
4 Oxygen Investidores 97 pontos em 76
EUA Bell South: 11 países: privados países
7 grupos 71 empresas Brasil (2); Argentina: Chile; Equador, Guatemala;
Nicaragua, Panama; Peru; Uruguai; Venezuela South
13países da A.L Global Crossing para as 100
America maiores cidades
GTE 5 países: Crossing SAC das Américas
5 empresas Argentina; República Domincana; Porto Rico; Venezuela
Mercus 1 Bias EUA, Brasil, Uruguai
MCI/WorldCom: 2 países:
2 empresas Brasil; México Arcos Arcos 1 EUA e 14 países
sulamehcanos
México
New Consórcio enlaces via Atlântico
Millennium dos EUA e Pacifico
Bell Atlantic Unisur * Brasil Telecom Florianópolis -
Buenos Aires
Brasil; México, Porto Rico
_____
Atlantis 2* Embratel/MCI B. Aires, Rio.
Bell Canada (BCE) 4 palses:
CANADA Fortaleza, Europa
7 empresas Brasil (4); México; Venezuela; Colômbia
1 grupo em
Fonte: KMI, via Telecom 2000 (UIT/Glasberg) e
países da A.L
Telebrasil; ' existentes
fonte: P Carpinteyro- Américas Telecom 2000