Page 15 - Telebrasil - Julho/Agosto 1998
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mtindoque, no primeiro Irimcslredcs- f-lauss Collalz, lembrou o episódio do
| in0 o faturamento médio da indústria se deu com substituição das importações
edital de licitação da CRT, ainda sob co e a importação de tecnologia, um mode
je telecomunicações cresceu em 27%,
mando parcial da Telefónica de Espana, lo surrado. A nova Lei de Informática n°
s jSto refleteapenas as encomendas
que favorecia a indústria espanhola. 8.248 está se esgotando, mas o Ministério
fe it a s no ano passado .
Nada aconteceu devido à Lei das Licita cia Ciência e Tecnologia vai continuar ajxá-
)oão Carlos Albemaz, assessor de ções n 8.666, mas esta não mais será ando as atividades de pesquisa e desen
^lituu industrial da Agência Nacional aplicada nas teles privatizadas. Mauro volvimento na indústria. Os incentivos de
. j,, Tolecomunicaçôes - Anatei, explicou Furtado, da Abecortel, defendeu que toda verão vigoraraté dezembro de 2005.
qn-' o Estado passou de empreendedor a empreiteira seja certificada, auditada e Rira qualquer política industrial, há
pvulador. Neste novo papel, seu objetivo qualificada |>ara prestar qualquer servi que se levarem conta o Mercosul. Em
, ;vlar primordialmente pela qualidade ço técnico ao setor. 1997. o País exjiortou USS600 milhões vin
(io .-íTviço ao usuário. Segundo disse, pelo
culados ao mercado regional. As trocas po
plan, i.unento do Governo (Riste), o setor POLÍTICA INDUSTRIAL Segundo Ro- dem ser desiguais. A Argentina manda 600
f ini investimentos de l JSS 90 bilhões até l)crto Pinto Martins, secretário de políti mil carros pamcáeo Brasil só envia 80 mil
2003 e a planta estará triplicada nas pró ca industrial do Ministério da Ciência e para lá. A partir de junho de 2006, o
ximas cinco anos. Tecnologia, o PIB do Brasil cresceu 12 Mercosul não admitirá mais "produto de
feferindo-se à Lei Geral das Teleco vezes nos últimos 50 anos, algo só supe axceção" e a competição será total. Até lá. é
municações (LGT), o representante da rado pelo Japáo (19 vezes) e mais que aguardado queo “Custo Brasil" já esteja eli
Anatei lembrou que as prestadoras deser- Alemanha (8 vezes) c Itália (6 vezes), minado, prognosticou Pinto Martins.
\iços e os fabricantes de produtos de tele dentre outros. O fato de o Brasil ser um Distinguir entre produto local e im
comunicações fazem jus a incentivos caso grande mercado favorece sua inserção no portado pode ser contestado junto à Orga
invistam em projetos de P&D, no Brasil contexto glolwl nização Mundial do Comércio (0 \ IC). To
lart. 76) Quanto à fabricação c ao desen A industrialização inicial do Brasil davia. os sulrsídios à atividade de P&D não
volvimento de produtos de TCs no Riís,
eles deverão contar com estímulos Política Industrial de Telecomunicações
crcditício. fiscal e aduaneiro (art. 78). Período Fator externo Ação do Governo
Na parte creditícia. o Banco Nacio
Década dc 70 no início da década 5°o das Nas compras estatais em TCs.
nal do Desenvolvimento Económico c
importações do País sendo preferir similar, capital e tecnologia
Social - BNDES instituiu, em 1997, uma Governo / Mmicom: para as TCs inviabilizam a nacionais Há limites no n de pro
Médici/H.Corsetti expansão do sistema
linha de financiamento de longo prazo vedores (Portana M.C. 622/78) e
Geisel/E Quandt brasileiro de TCs de tecnologias (Portana M C. 21S81)
voltada para a fabricação local de insu- como para a comutação. ______
mos para a banda B. Na área aduaneira, Década de 80 meados de 80: importando A Lei 7 332/84 cria reserva na
caiu a zero a alíquota de imjxirtação para apenas US$ 80 milhões, a in cional para tecnologia digital (com
Governo / Mimcom: dustria local de TC s produz putadores, centrais). A reserva de
componentes eletrônicos e foram man Figueiredo/ H. Mattos U$1.2 bilhão mercado é combatida pelo fator ex-
tidas as alíquotas sobre produ tos acaba temo e chega a criar produção lo
Samey/ A.C. Magalhães contra reserva de informática
dos para estímulo da produção local. cal. mas não sua exportação.
G assessor de política industrial da Década dc 90 meados de 90: o setor importa Collor abre a economia: cresce o
-Anatei informou que a cláusula 15.8 das 7 5°o (US$ 0.2 bi) do que pro n de competidores (9 para comu
Governo/Minfra duz (US$ 2.4 bi) tação com 12 tecnologias) e indus
contratos de concessão sobre produto Collor/ Ozires Silva tria local é freiada
nacional não foi ali incluída para prote-
1997 setor importa 50% (USS Nova Lei 8 248/91 de informática in
S< ra industria local mas, sim, para que, Governo'M.C : 2.45 bi) do que produz (USS 5 bi) centiva produção local. Decreto
ein fêualdade de condições, ela não vies- 792 regula a lei e gera portanas
lltamar/D Moraes a favor da privatização da
*3 ser prejudicada. sobre processo produtivo básico
Cardoso/ Motta. Barros operação PPB. Lei 866/93 e decreto presiden
\ (ertificaçãoea homologação de cial regulam as compras das estatais
Pr°< utos, elementos da política indus-
Meados de 98 capital externo participa Expiram incentivos da Lei 8.24a91
*a ’ torá° n°vas diretrizes e estão em ativamento da pnvatizaçáo há descontinuidade nas compras da
da Telebrás
^'Ita pública Quanto ao atualgnp nas Telebrás; produto nacional tem pri
vilegio em ‘igualdade de condições-
. ' )mon(l<Ts, fruto da privatização, a rcs- com importado; existe “Custo Brasif
conjuntura é globalizada
fhT V sílnl,l°s: ‘Acelerara privatização dos juros altos; o quadrilátero — ex
pansão do setor, msumo externo,
f c ras, solucionou Albemaz.
balança de pagamentos, produção
ditv °niPresariado tem ventilado suas local — precisa ser resolvido.
K ' ‘ptçcxis. Q diretor da TVanslancier. Fonte: Palestra de S. Wajnberg (Telecom) em junho de 98