Page 68 - Telebrasil - Março/Abril 1998
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OPERADORAS
Os bons resultados da
privatização parcial
Expansão acentuada da planta, lucro c
novos serviços após a entrada do consórcio
que adquiriu 35% das ações ordinárias Cristianu Roberto Tatsch, presiden te da CRT
Luiz Vieira
A implementação dos projetos elevando para 11 terminais por 100
Com pa nhia Ri ogra ndense
previstos para 1998 e 1999.
habitantes a densidade telefônica
cie Telecomunicações -
O presidente da CRT observa
convencional, uma expansão de
CRT - está revertendo
30,9% em relação à de 1996, que
resultados negativos de
4.640 empregados, o que repre
pois dc; sua privatização parcial que a operadora fechou 1997 com era de 8.4 por 100 habitantes. Os
ocorrida em 1996, quando um sentou um aumento de apenas terminais convencionais em
consórcio formado pelo grupo RBS 4.2%, enquanto a planta telefônica serviços aumentaram 31.9% neste
e as operadoras estrangeiras cresceu 46,1% em relação ao ano período, alcançando 1.031.498 em
Telefónica Internacional de Espana, anterior, o que implicou num 1997, que teve um grau de
Compartia d<»Telecomunicaciones de aumento da produtividade da mão- digitalização de 59,9% desta planta.
Chile e Telefónica de Argentina de-obra na faixa de 40%. Na telefonia celular houve uma
assumiu 35% das ações ordinárias expansão de 181.411 acessos, que
em licitação internacional. EVOLUÇÃO DA PLANTA Segundo correspondem a 104,1% sobro os de
A participação do consórcio na Tatsch. o crescimento da planta foi o 1996. atingindo um total de 359.652
administração, para a qual indicou três marco que caracterizou 1997. jiois os terminais celulares, dos quais 8.588
dos seis diretores (o superintendente, 438.924 novos acessos representa em áreas rurais e 308 destinados a
o financeiro e de relações com o ram um crescimento de 46,19b sobreo telefones públicos. O Sistema
mercado, e o diretor de operações), é ano anterior. Enfatizou que a expan- Celular Fixo cresceu 356,79b no ano
considerada importante para o são foi ainda maior entre os telefones passado, passando de 1.948 para
crescimento, modernização e de uso público, que cresceram no 8.896 acessos. Com estes números,
pre| laraçáo da ('RT para a competição. mesmo período cerca de 80,39b, com a densidade telefônica celular, que
() presidente da empresa, Crlstiano os 12.969 instalados no ano passado, era de 1,8 por 100 habitantes em
Roberto Tatsch, diz que a parceria o que demonstra o pleno cumprimen 1996, passou para 3,8. O grau dc
com este consórcio proporcionou to das melas sociais pela companhia. digitalização dos canais de voz
medidas de ordem gerencial e Nos últimos três anos, a CRT ichou 1997 em 9,1%.
tecnológica que facilitaram a colocou em serviço mais terminais Os telefones de uso público
administração(• permitiram atender do que os implantados por ela nos amaram 29.112 no ano passado e
em menor espaço do tempo a trinta anos anteriores (veja penetração por mil habitantes
demando reprimida de terminais, quadros com a evolução da planta tingiu 3,1, superando a meta dc 3
que n empresa espera suprir na década de 90). Esta expansão ara 1997; e os acessos ao Serviço
lotnlmonte até meadas do próximo elevou a densidade telefônica total úblico de Mensagens (SPM)
ano, no caso dos celulares, o até o do Rio Grande do Sul para 14,8 por resceram 31,4%, passando dc
final rle 1999 para os convencionais. 100 habitantes. .175 em 1 9 9 6 para 9.428 em 1997.
Tatsch destaca ainda o aumento da Considerando apenas os A planta interurbana acom-
capacitação mercadológica da CRI’, terminais convencionais insta nnhou a evolução do número < «¦
que passou a encontrar maiores lados, o crescimento sobre o ano nhas em serviços, com os troncos
iterurbanos trãnsito/tandem
facilidades na ohtnnçfio de em anterior foi de 22,89b em 1997, com
préstimos internacionais para a os 215.485 novos terminais rescondo 17,8%. os canais nui