Page 50 - Telebrasil - Março/Abril 1998

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Os satélites de telecomunicações estão sofrendo a concorrência das I

grandes rotas ópticas. Felizmente, encontraram novo espaço de

luta nas comunicações com artefatos a baixa altura, os

pequenos “leões”, e na difusão direta de televisão.

Joáo Carlos Pinheiro da Fonseca

União Internacional de telefonia, imagens e dados. His­ primeiros ainda sofrem a subdi­

Telecomunicações - UIT toricamente, satélites em órbita visão entre little e big leos. Os lit-

promoveu, ao final de 97, geoestacionária, ou Geos, foram tle leos se caraterizam por serem

A em Genebra (Su.) a World utilizados para essa tarefa. Exem- artefatos menores, emitirem com

Radiocoramunication Conferen­ plo típico de Geos são os satélites mais baixa potência e operarem

ce WRC-97. Nesta importante da organização internacional Intel­ em faixa abaixo de 1 GHz.

reunião mundial, os países defi­ sat e que agora sofre forte concor­ Exemplos típicos desses sis­

niram o espectro de frequências rência das rotas ópticas transcon­ temas são o Iridium, Globalstar.

a ser utilizado por satélites e que tinentais para serviços fixos e pon­ Inmarsat, Celestry, Skybridge.

cobrem três grandes aplicações: to-a-ponto. Orbcomm Finalmente, há os

os serviços fixos, os serviços Os serviços móveis compre­ satélites DTH (direct bom e /v).

móveis o os serviços de radiodi­ endem o uso de satélites Leos geralmente Geos, para a difusão

fusão. {lo iv earth o rb itin g sa te llite s), de sinais de televisão a serem

Os serviços fixos compreen­ Meos (m ed iu m earth o rb itin g captados diretamente pelo usu­

dem a utilização de satélites para satellites) e Geos (geostationary ário final, como o norte-america­

comunicação ponlo-a-ponto de o rb it sa te llite s), sendo quo os no Galaxy, o europeu Hotbird <•