Page 34 - Telebrasil - Julho/Agosto 1996
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ncti I alma c a densidade telefonica li tam que suas tarifas sào mais baix
cou (a dados de 1994), entre 8 e 10 aces do que as cobradas do resto do mUni]aS
u
sos telefônicos por 100 habitantes. O ni- Quem se cujas comunicações sào pouco cficic°’
\el de receita por assinante latino-ame tes. subsidiam serviços locais ou n"
atrasa em
ricano aumentou para cerca de USS repassam seus ganhos ao usuário do
600,00 ainda bem inferior aos USS scrvtço internacional
1 l ( X),00 do usuano nortc-amencano telecomunicações O assunto da revisão das tarifas de
\ privatização das telecomunicações TCs já extrapolou o âmbito da UlT e
na América Latina já ocorreu na \r- fica fora do está na Organização Mundial do Co
gcntina, C bile, México, Venezuela, Pe jogo do poder mércio - OMC.
ru e Boli\ ia Pekka Tarjanne, sccreta- Numa época cm que se di\ ulga a che
no-geral da LJIT, advertiu que a pri mundial gada do intercâmbio global, minutos de
vatização, por si so, não garante suces comunicação transfonteiras, já sào
so dc coisa nenhuma e deve ser acom considerados a melhor medida da ati
panhada por competição c por uma am U tn s tr o S e r g o M o n a vidade do comércio mundial A OMC
biente regulatório estável. que substituiu, a partir de 1995, as ro
As Américas do Sul e Central repre dadas do Uruguai para serviços
sentam apenas 19% dos telefones de (GATS), incluiu um anexo sobre tele
todo continente americano mas este comunicações. Para alem da reunião de
percentual já foi pior (14% cm 1986). está, na pratica, erodido. Coisas tais Marrakesh (Marrocos) nasceu o grupo
A dados de 1994, as Américas investi como comunicações ponta-a-ponta de negociações em telecomunicações
ram US$39 bilhões em suas telecomu (End-to-End). pagamento num so pon básicas (NGBT) c o Acordo multilate-
nicações dos quais 31% (US$12,3 bi to (One Stop Shopping), redes dc da ral de comércio em serviços de TCs
lhões) foram na América Latina. Em dos corporam as. chamadas dc retomo As negociações mundiais fracassaram,
suma, a América Latina vem aplican (Call Rack) bem como tráfego dc fax e em abnl de 96, e o acordo final dc\c
do mais recursos e melhorando progres- da Internet estão mudando incxora- scr selado, em fevereiro de 1997. cm
sivamcnte sua posição em telecomuni \ cimente o panorama das ligações glo Genebra (Suíça).
cações mas o desnível continua dc bais. Clovis Baptista Neto, do Ministério
um para cinco — cm relação à região Camers internacionais prmcipal- das Comunicações, explicou que no
do Norte. mente dos EUA e Europa argumen acordo multi lateral de comércio em scr-
I m seu pronunciamento dc abertura
dos “Summits ', muito concorrido, o
secretario-gcral da U1T, após vender a
idéia das v antagens da privatização na
América Latina (aumenta n densidade
telefônica c traz investim entos),
enfatizou a necessidade de mudanças
no sistema dc remuneração entre os
países, no tocante ao trafego internaci
onal.
Ele explicou que os países, tradtcio-
nalmente, vêm dividindo mcio-a-mcio
o custo île suas ligações internacionais.
Os países desenvolv idos, cm que o trá
fego originado é bem maior c o custo
das ligações é menor, se sentem preju
dicados Os I UA originam três e meio
mais trafego para a América I atina do
que recebem resultando num des-
balanceamento dc US$2 bilhões a fa
vor dessa última
Disse Pekka Tarjanne que o antigo
modelo da comunicação e da divisão
Femando Hannque Cardoso, em visito ao estande da Telebras no novo
de tarifa* enta* monopólios dos países modelo, precisamos olhar para o CPqD"
M Ju» Ai» /va »4