Page 36 - Telebrasil - Março/Abril 1995
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CAPA
digital basicamente por duas razões.
iolução é seguir rápido rumo ao sis-
tema AMPS possui 395 frequências Primeiramente, para aumentar a
reutilizáveis. Se se utilizasse as 3V5 ;cma digital. capacidade. Em segundo lugar, para
Nos Estados Unidos, ate o ano pas
freqüências numa única estaçao sado. para mais de vinte milhões de competir. Imaginando-se um cenário
radiobase. daria para apenas 395 pes linhas celulares em serviço, menos de de competição para o próximo ano, a
soas conversarem. Na área metropoli trezentas mil eram dc clientes digitais. empresa realmente terá que ir à luta e
tana de São Paulo já existem sete mil competir. Uma pesquisa feita em
Todavia, no sistema digital norte-
canais. amencano. uma especificação abom dezembro passado revelou o perfil dos
Há freqüências que são repetidas até inada IS54-B. triplica a capacidade do clientes da Telesp pelas chamadas. 0
23 vezes. Às vezes há linhas que se sistema, mas não proporciona novos resultado demonstrou que dez porcento
•‘cruzam”. Isto se dá em função de serviços ao cliente, que no final arca deles respondem por mais de 40% do
estar uma mesma freqüência tendo uso com um custo maior. Outros desen faturamento da empresa.
múltiplo e simultâneo a uma determi volvimentos surgiram (o CDMA- 1 sses clientes constituem um grupo
nada distância, resultando em interfe Code Division Multiple Acess e o dc consumidores potenciais de novos
rências. A solução é uma questão de TDMA-77mc Division M ultiple serviços, se a empresa não tratar de
ajustes que, numa área grande como a Acess) trazendo uma série de serviços presen a-los, certamente migrarão para
da Telesp. às ve/es pode levar semanas novos. outra operadora que lhes ofereça mais
para serem feitos. Tanto o ( DM A quanto o 1 DM A e melhores serv iços. Desse modo.
Da mesma forma, quando o usuário incorporam o paging ao terminal. durante o primeiro semestre do próxi
está se movimentando dentro da Além disso, aparece num display o mo ano. e praticamente certo que a
cidade e passa de uma célula para m I * ^ - 1 I a • a * . I m * ^ . V 1 elesp se obrigue a implantar a telefo
outra, as centrais, através dos seus mttindo ao usuário identificar a chama nia digital, pelo menos na area central
computadores, vào avaliando o nível da antes de atendê-la I nfim, urn elen da região metropolitana de São Paulo
de uma e de outra ERB Isto para per- co de novos serviços são oferecidos Segundo seus próprios prognósticos, o
mitir que se passe de uma célula para Tudo não so com maior \elocidade, seiX iço de\ era estai ativado já em abril
outra sem perda de sinal, isto e. sem como com mais confiabilidade
que se perceba. O nome disso e hund Segundo Rondinelli, nos 11 V iTata-se
off Como quando se passa de uma dc um mercado emergente, onde :usto por terminal
estrada para outra, na passagem de alguns bilhões dc dólares deverão sei ia 1 elesp, a infra-estrutura da teleto-
uma célula para outra os níveis inier- faturados com comunicação dc dados ia celular custa a empresa pouco mais
celulares do sinal têm que estai ajusta via telefonia celular. “I v*e é o camin e l JSSI mil por terminal. Nos T.stados
dos, do contrário há um drop-mll e a ho que a Ielcsp deve e pretende tril nidos, com os sistemas digitais, osse
ligação cai. hai". di/ ele. \gunrda apenas uma usto já caiu para menos de
Segundo Gilson Rondinelli. são comunicação da Tclcbrás, que deverá ISS500,00. T a tendência é cai maisi
coisas comuns, características dos sis optar por uma das duas tecnologias. iegundo Gilson Rondinelli, mantida a
temas AMPS, mas não uma peculiari Nos l stados Unidos, sete das dez itual tendência, a comunicação sem »
dade operacional da Telesp Além maiores operadoras estão optando pelo rá provocar uma outra revolução
disso, ele lembra que numa fase dc C DMA e tiés pelo novo TDMA. Só rxigir cada ve/ menos investimento
expansão há ajustes o tempo todo. oca que as três juntas representam quase )or parte das operadoras, os Pl0tV
sionando maior incidência desses 50% do mercado norte-americano, que icrão cada vez mais baratos c corn -
casos O ritmo de crescimento de Sáo se difundirão cada vez mais. fa _
Paulo não encontra similar em nenhum cresce 40% ao ano. Hoje a Europa tem aião de Rondinelli, no P|^x
outro lugar do mundo. Um sistema que o padrao GSM, os Estados Unidos têm milênio, todos aqueles que ei' ç
ainda não completou dois anos de fun o 1 DMA e o ( DMA, e existe ainda o
cionamento, a telefonia celular do esta padrão digital japonês. A tendência, atividade econômica terão um L -0
do cresce cem por cento ao ano c já então, é que afinal surja um terminai celular. Em telefonia ce u * • ^
emprega 650 pessoas, numa rclaçào de que opere em todos os padrões. importante quanto a qualu‘ q
2.5 funcionários para cada grupo de Segundo levantamento feito pela serviço é a área de cobei ’ 0
mil clientes. A média internacional Telesp, caminha-se para a telefonia usuário facilmente desco 1llcje.
varia entre 2,5 e 2. celular não veio para subsinu e,
fone convencional. Mas ele 11 ^ n(jc
dá mobilidade á comunicas ‘ vcr.
Sistema digital
quer que ele esteja HoJ* K , de São
Junto com a Tclcbrás, a Telesp traba
lha no “Edital São Paulo", para um sis SERVIÇO MOVEL CELULAR dadeira febre cm todo t -¦1 pala a
Paulo por telefones c
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k aican^'
tema digital. Pelos números prospecta- MARÇO / 95 planta de trezentas mil 1 nna.. mveS;
dos, com a inserção de microcélulas o
T 818SP CETe RP CTBC T8TADO da em março deste ano, a ue ,a está
sistema analógico englobará cerca dc
ACCMOt Môvt-»* tiu US$350 milhões ( om i I Jatinge
450 mil clientes, Mas a demanda é Mtalaoou 33A MIL 10 Mil t MIL 360 MIL
muito maior: dois milhões para o esta c» LULAMI !\ 1 M m Mil 10 MiL contratado, em outubio, a -T atc
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do c 1,5 milhão só para a área metro 4 MIL ?U0 MIL US$600 milhões e P(;clc,;,uicndo &
politana da Capital “O sistema tele s i s s r * ' m 4 4 300 números maiores ^cPj r 6iebrís c
fônico de São Paulo precisaria ser três MUNICiPIOR ATfNDIOOS 13® 1 A 14A definição do orçamento <¦ < rlT1itidos
\c/cs maior já", di/ Rondinelli. A 0EM81UA0I D ECU I N H H dos níveis de investime
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