Page 7 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1994
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das comunicações, Djalma Bastos de
Morais, permitiu que profissionais exa
minassem produtos para rede, demon I
strados em cerca de 50 estandes.
%
Luiz O távio Calvo M arcondes.
Humberto Alves Ferreira e Júlio Cesar
( E - D ) Ministro das
Fonseca, ligados ao diretor de Plane Comunic ações.
jamento Engenharia, DPE da Telebrás, Djalma dc Morais e
Guido Fregapani, foram os organi PR da Telebrás.
zadores do Seminário, que contou na Adyr da Silva.
abertura com a diretoria da Telebrás, unidos no Projeto
em peso. de dirigentes do Minicom e a Parceria.
elite empresarial de redes.
Uma área que movimenta anual
mente quase USS 1 milhão ou 35% do
orçamento do sistema, a rede, segundo
a própria Telebrás. não vai bem. “Caso
não ocorra mudança na qualidade de
nossa rede, caminharemos para uma
situação bastante desconfortável”, aler agora, cada empreiteira vai operar na representam 2% dos assinantes e 80%
tou o DPE da Telebrás. Guido Frega sua faixa de mercado, com “empresa da receita. Depois, será “opticalizada”
pani, explicando que será exigido das pequena, ganhando obra pequena e a rede alimentadora primária, aprovei
operadoras, no decorrer de 1995, uma empresa grande, obra grande”. Quanto tando as oportunidades de expansão do
gestão de qualidade total, com padrão á digitalização da rede. novas Práticas atual sistema e finalmente a fibra vai
ISO 9000. até por “uma questão de estão sendo preparadas para rever as chegar, progressivamente, no alimenta-
sobrevivência”. metas da Telebrás. dor. na calçada e na casa do usuário.
O diretor de pesquisa c desenvolvi Paulo Moutinho, ao resumir a prob A entrada da fibra óptica, com
mento (DPD) da Telebrás, Paulo Mou- lemática da fibra óptica no Brasil, muito maior capacidade de transmissão
tinho, em sintonia com seu colega de disse que a demanda de fibra óptica que a atual rede metálica, vai permitir,
diretoria, também apresentou uma para o Sistema Telebrás. em 1995, está no futuro, a introdução de novos
visão cinza da qualidade na rede. Nas estimada entre 250 a 300 mil km. Por serviços revolucionários, como o filme
operadoras, há falta dc pessoal de sua vez, as empresas Pirelli, Bracel. sob demanda - o cliente disca para um
supervisão que podem deixar inoper ABCXtal e Avibrás (esta não produz servidor de imagens e recebe pela rede
antes até 30% dos pares existentes. Na fibra em escala) têm acesso á tecnolo o filme que escolheu. Outro grande
indústria, materiais, como blocos ter gia do CPqD e juntas produzem um fator de pressão para a chegada da
minais necessitam de maior controle total de 150 a ISO mil km de fibra. É faixa larga é o da distribuição da tele
de qualidade e de padronização. Há previsível, portanto, que possa haver visão por cabo, com a Telebrás queren
blocos que depois de uma ano de uso. alguma expansão de antigos e a entra do alugar, aos fornecedores do sen iço.
apresentaram m icrofissuras, como da de novos fabricantes como a os meios de transmissão.
comprovou o CPqD. Na área de cabos, Furukawa - no mercado. O engenheiro Jonas dc Oliveira, da
a Telebrás está preparando uma norma O sistema Telebrás vai partir para a Telebrás, recomendou que desde já as
sobre cabos geleados e pressurizados, opticalização da rede. não há duvida, operadoras evitem reforçar a capaci
cuja escolha dependerá do custo inicial ingressando na Era da faixa larga. O dade de cabos convencionais; a mano
de instalação e de manutenção. desafio será como faze-lo melhor. Os bra onerosa de rede denominada “corte
Na área da prestação de serv iço. a engenheiros da Telebrás estão na fase de área”; e a extensão de cabos primá
descentralização do cadastro de em de intenso planejamento e começam a rios além de 3 km. Para o técnico, tais
preiteiras que agora voltou a ser cen emitir práticas, como a 235-0012-607, casos são boas oportunidades que nào
tralizado na Telebrás fez cair por para rotas estratégicas, as primeiras a devem ser desperdiçadas para colo
terra a preqtialificação de empresas e serem im plantadas e que vão levar cação de fibra óptica.
baixou a qualidade do serviço. Mas 2Mbit/s até os grandes clientes. Estes, Na terminologia da rede. rota “pri
mária” ou de alimentação é aquela que
sai da central de comutação e vai até
um armário de distribuição ou então a
um estágio remoto. Rota “secundária”
ou de acesso, é a que prossegue do
armário até a casa do cliente. Paulo
Curado, do CPqD, disse que a optica-
lização das rotas primárias - estas têm
pouca derivações ou emendas - favo
rece o uso da tecnologia “ribbon”.
Formado por 4 (na Europa) ou 12 (nos
EUA) fibras dispostas, lado a lado,
" SEMINÁRIO r , r r r* > podem ser acomodados em ranhuras
para form ar uma fita, os “ribbons
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««ASÍI.IA, 22 \ 26. ou em tubetes internos, resultando em
08.94 cabos ópticos de excelente compacta
ção e grande capacidade.
Já para as rotas secundárias, o pro
blema é o da emenda frequente dos
/ rexapani < J" da D), t aso nào ocorram mudanças na atual qualidade da redi, a situação poderá
cabos, mono e multifibras. que pode
pear bastante dcsconforids et