Page 18 - Telebrasil - Março/Abril 1992
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Standard telecomunicações
e telefonia móvel celular
TI, uma iniciativa da Telettra italia ciada às empresas canadenses No
A Standard Telecomunicações na ( hoje sob controle da Alcatel ) vatel (sistemas) e Northern (comuta
— ST é uma das duas corpora foi adquirida pelo grupo mineiro ção) e à Uniden japonesa (rádio e
ções (a outra é a NEC) que de de Uberlândia, ABC depois Algar. terminais) — ganharia a licitacão
tém, até agora, experiência prá Com a nova organização [vide box) de fornecimento em full turnkev
tica em prover no Brasil siste o grupo Standard Telecomunica do sistema de TMC para a Telebrá-
mas de telefonia móvel celular. ções passou ter 6 áreas de negócios, sfiia. "O projeto de Brasília com 9
A Elebra Telecon, do grupo ST, com 4 mil pessoas, em 5 unidades células, cobrindo uma área de 625
ganhou em dezembro de 89, a fabris, além de escritório central e km2 fortaleceu muito a experiência
licitação para fornecer o siste de um centro tecnológico, este em que tínhamos em engenharia ce
ma operado, hoje, na Capital Campinas-SP. lular", afirmou Leonhard Korowajc-
Em agosto de 89, os grupos Re
zuk,46, diretor de rádiocomunica-
Federal pela Telebrasília.
serva e Multitel se fundiriam na ção da Elebra-Multitel, um vetera
Reserva-Multitel. A Elebra Telecon, no engenheiro com passagens por
já como parte deste grupo — e asso empresas da ITT — SESA.STC.BTM
— Telebrás (CPqD) e Elebra.
C om as novas regras do Jogo bai
xadas no Governo Collor para
serviços de telefonia móvel celular Jundiaí
— TMC os fornecedores de bens e
Em Jundiaí (SP), estrategicamen
serviços contam agora com duplo
te situada a 20 km de Campinas e
alvo. De um lado, as operadoras a 40 km de São Paulo, ficam as ins
do serviço público de telefonia tra talações (esfáo sendo ampliadas}
dicional. De outro, as novas opera onde se concentra o pessoal de en
doras privadas que estão se forman
genharia e de sistemas de rádioco-
do para explorar — concorrendo
municações do grupo Standard Te
com as primeiras — o serviço "pú lecomunicações. São cerca de 130
blico restrito" de telefonia móvel ce
pessoas, a maioria de engenheiros
lular. e de técnicos — muitos deles treina
O grupo Standard Telecomunica
dos no exterior — especializados
ções foi constituído em Junho de em rádio propagação e sistemas. E
1989, como Reserva-Multitel e re
um time que entende de telefonia
sultou da vontade política da Alca-
celular, paging, trunking e até de
tel NV de estabelecer uma sólida alcance rádio FM e para televisão.
base no Brasil como fornecedora
Sistema de predição rádio, "O nosso pessoal está motivado e
de equipamentos de telecomunica
utiliza computador. o turnover é baixo", explicou Luiz
ções. O grupo formou-se através
da incorporação de várias empre
sas: Elebra Telecon, Multitel Siste
mas, Standard Eletrônica, SESA
RIO e recentemente a ABC Telein A Pré-Alca tel
formática. A Elebra nasceu modes
tamente, em 72, fruto dos empresá WjVipenas um m elo segredo que o (o espanhol Pedro Regatero) e seu ad
rios Seílly Heuman ( ex- Philips) e -A g r u p o Standard rum a para ser ju n to (o brasileiro Cláudio Dascal)
Alcatel — a corporação m undial n ú No topo, M anoel Octávio Penna Perei
Paulo Martinez que começaram com
m ero 1, em com utação digital, cabos, ra Lopes, do gru po R eserva. As lnsta'
adaptadores de sinalização e depois
s is te m a s p riva d os, m icro o n d a s . lações n o R io (SESA-RIO, Standard
passaram para PCM, com o CPqD Oriunda da ITT, que aqui esteve c o Eletrônica, AB C TI) e em São Paulo t
da Telebrás. m o Standard E létrica SA (S E S A ) e Anchieta, Jundiaí) Integram Un
A Elebra seria comprada,em 79, outras empresas, a A lca tel regressou de produtos.
pelo Grupo Docas, desejoso de in ao Brasil pelas m ãos da sua subsidiá Vam os aos nom es das
vestir em tecnologia de ponta, nas ria espanhola A lcatel Standard E lé tri gerais: Redes de TCs (Luiz Machaüoj,
cendo as Elebra Informática, Defe ca ( 77% A lca tel NV, Cia Telefônica Rádio, Espaço e Defesa (Bruno Torna
sa, Computadores, Comunicações de Espanha 21% ) associada a capitais si), Sistem as de TCs Privadas (F o n *
locais (33,92% Reserva, 27,06% Catuá do Weyer), Projetos FspeclaJs-ldi
de Dados e Controle. Desta última,
e outros m enores)para form ar a Stan k ey (C. Dascal). Operações-fabricaç
surgiu a Elebra Telecon, o con fi
dard Telecomunicações — ST. A Alca (j'.R tbam ar) e Sesa-Rlo rV .K e n s W ^ f
nal lembrando controle. Já a Multi- tel Standard Elétrica detém 22,72% aos das direções corporativas: org
%
tel teve origem no grupo mineiro da S T e é seu parceiro tecnológico. zação c r ,h.(L.C . Campos).
Cataguazes Leopoldina, forte na in A nova organização da ST, desde (H. Carneiro), F in a n ceiro(J.C & W **
dústria têxtil e no fornecimento de 01.02.92, segue o padrão Alcatel: di Técnico (K. Walter), Oesenv. Corpo
energia elétrica. A SESA-RIO, por visão p o r Unhas de produtos — são tlvo (A. Medeiros). Relações Corp- ¦
sua vez, com longa história nas seis direções gerais — apoiadas p o r tern. (F.U tzerl) e Qualidade
mãos da ITT, depois de ter vários 7 diretorias funcionais reportando to Kresch dirige a Standard Elctro
das a um vice-presidente executivo (Trópico e Sistem a 12).
donos foi para o controle do grupo
Pereira Lopes. Finalmente, a ABC-
Tdebranlr ^*rl
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