Page 33 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1992
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requerem visada direta entre antenas; satéli trata do gerenciamento de redes e da padro ger e SQL Server. Segundo Vânia Maria
tes introduzem retardo na comunicação; a nização de seus elementos; e o comercial, Ferro, 40, uma física com 10 anos de Itautec,
compressão de informações ainda é limita que envolve tarifas adequadas, integração a tendência mundial em teleinformática é
da; e os serviços digitais públicos são ainda dos provedores de equipamentos e serviços a do down sizin, isto é a utilização de arqui
uma promessa. e — por que não? — transparência nas con teturas distribuídas em que tarefas são exe
“O usuário de comunicação de dados tratações. cutadas nos ambientes e plataformas compu
quer um produto acessível, de qualidade in Já o tema de Redes Locais (LAN) foi ex tacionais em que se dão melhor. Em relação
ternacional, e ao menor custo possível”, ob plorado em detalhes, na 2a Conferência Na a uma solução semelhante com main frame
servou o representante da Sucesu-SP para cional sobre Tecnologia em Redes locais, o down sizing conduz a custos menores de
quem este tipo de comunicações se move que teve o patrocínio da abcCOM, Data Re manutenção e com mais “back up” (pronun
num espaço delimitado por três eixos: o da de, Novell, e do recém-criado grupo Sola cia-se bécapi) observou Maria Ferro, que já
tecnologia, com a entrada de rádios digitais, ris, uma system house e distribuidora exclu aplicou esta solução em 210 estações de tra
satélites e fibras ópticas; o operacional, que siva dos software da Microsoft — Lan Mana- balho no Banco Garantia. (JFC)
MINIFEIRA brindo o espectro de dados a longa distân su; mux estatísticos; e o Netpax que é
um equipamento formador de redes.
cia e chegando às redes locais”, disse Wan-
derley Gattei consultor da ABC/DI, citan Com vistas à área de VSATs, a Ic
II Congresso, Redes'91, veio acompa do como clientes da empresa o Serpro, thus tem a representação exclusiva com
Onhado da indefectível Minifeira, com os Bancos do Brasil, Real e Nacional e a a Satellite Tech no logy-STM, empresa
a presença da ABC Dados Informática, Ic- Prodesp. A Icthus apresentou equipamen da California (EUA), fundada em 82.
thus, STM, Proceda, CM A, Interpacfrepre tos para redes de pequeno e médio porte “Nosso enfoque é de redes VSAT estre
sentando a Infonetj. A ABC-Dados Infor de 2,048 kbit/s (El) e de 1,5 Mbit/s ((Tlj la e ponto-a-ponto de pequeno e médio
mática resultou da absorção da ABC Com da Timeplex (EUA); redes de pacotes da portes”, ressaltou Bernardo H. Schnei-
putadores pela ABC Dados Sistemas (Mux Sprint International; e pe derman (na fotoj, diretor de marketing
Estatísticos) Ela e outras24 empresas cons la Memotec e GN-Navi- e vendas da STM, que destacou como
tituem o grupo Algar — uma homenagem tel canadenses, respecti vantagens de seu equipamento: uso de
a Alexandrino Garcia seu fundador — que vamente, equipamentos de voz e dados com compressão de 9,2
faturou 400 milhões de dólares, em 90, com pressão de dados e kbit/s (vai chegar a 2,4 kbit/sj e de micro
dos quais34% em informática e tecnologia. instrumentos de teste. estação-mestra com custos entre 1/3 e 1/4
Os produtos da ABC/DI incluem pro Além disto, ela ainda co das similares no mercado. Confidenciou
cessadores estatísticos e de rede da Info- mercializa ampla Schneiderman, que um sistema STM/Ic-
tron; gerenciadores gráficos de redes e es linhas de mo thus para 10 pontos, incluindo microhub,
tações de trabalho da linha Streamline dems, de desen sai por 500 a oOO mil dólares FOB, com
NMS; servidores de comunicações Comix; volvimento pró entrega em 0 meses para as bandas C e
além de roteadores e pontes. “Estamos co prio e da Fujit- Ku do Brasilsat, "algo baratíssimo”.
programa) e que se apoia no patamar que fazer. Completando este edifício que é es
Falando do vem logo abaixo. Este contem os serviços truturado em 4 patamares ou “domínios”,
modelo da Open de aplicação, descritos como interfaces pa acrescentam-se, verticalmente, os domínios
dronizadas que dão portabilidade ao pro
das ferramentas de software para gerar
System foundation grama e o interligam com outro andar aplicações e para prover a um sistema
mais baixo onde residem os serviços de
integrado de controle e segurança da rede.
distribuição .Tais serviços vão "distri A Open System Foundation, que é uma
O engenheiro consultor da ABC BULL buir tarefas”, necessárias ao processamen associação de produtores de equipamen
e do grupo Perrotti, Ivan Caldana, mos to do programa aplicativo. tos e de recursos para informática defen
trou que o modelo de referência para ar Os Serviços de distribuição st comu de, na prática, a arquitetura de sistemas
quiteturas distribuídas de informática ou nicam com o patamar mais baixo de to abertos. A OSF pensa em ter o modelo
DCE (distributed Computer enviroment), dos que se denomina serviços de comu de ambiente computacional distribuído,
promovido pela Open System Foundation- nicação. Cada recurso computacional da DCE plenamente consolidado, em 95/96,
OSF, veio para ficar. É através de tais rede utiliza estes serviços de comunica afirmou Ivan Caldana acrescentando que
modelos que máquinas e recursos de com ção - que são interfaces padronizadas - a grandes fabricantes de computadores, co
putação, de diferente origens, espalhados fim de obter acesso ao serviço de distri mo Unysis, IBM, HP, DEC, BULL, já ade
numa rede podem dialogar entre si. O buição e assim saber o que lhe compete riam ao projeto. (JCF)
modelo DCE enfatiza a portabilidade de
programas, isto é, dá a um programa de
computador a virtude de ser processado P rodutos Populares
independentemente da plataforma, isto é,
A filosofia da Open System Founda Arquivos serão do tipo distribuído
do hardware utilizado.
Assim,um programa ,aderente ao mo tion é o da distribuição de tarefas em (distributed file system) e uma máquina
delo DCE, poderá “rodar” tanto num com ambientes computacionais, já conheci poderá pedir a outra que efetue deter
dos e populares. Para acesso a base de minada tarefa para ela na estrutura de
putador Buli, quanto numa máquina Wang
ou de qualquer outro fabricante e mais, dados foi escolhida a linguagem SQL “cliente-servidor”. Em tal sistema, o de
(system querry language) e open system senvolvimento de aplicações sairá da fa
partes do programa poderão ser proces
sados em máquinas distintas. O modelo interconnection). No modelo DCE, uma se artezanal para o uso de ferramentas
DCE preserva --enfatizou Ivan Caldana - transação - uma informação que sai e CASE (computer aided system enginee
volta para a memória após passar pela
investimentos já feitos pelas corporações ring), dicionário de dados e utilização
em suas aplicações de software, ao evo unidade central de processamento, UCP de padrões mais comuns no mercado.
- pertencente a determinado programa
luir a tecnologia da informática. Didatica poderá ser rodada na máquina A; a sub- O gerenciamento da rede se concentra
mente, o modelo DCE pode ser percebi rá em objetos e a segurança envolverá
do como um edifício construído em qua seqüente na máquina X e assim por dian sistemas operacionais. Produtos como
te. Haverá um fluxo de trabalho, sin o Oracle, que se pauta pelos ditames
tro patamares, ladeados por dois blocos cronizado por um relógio da rede e por
verticais. O patamar superior representa um controlador de tarefas. OSF, já oferecem características multi-
a aplicação do usuário (que também é um ambientais, enfatizou Ivan Caldana.