Page 82 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1985

D Q U E D IS S E A IM P R E N S A
RESERVA
E s u a q u e s t ã o c e n t r a l .
As duas perguntas que de­
veriam ser feitas são: se os
fabricantes brasileiros têm
ou podem ter, a curto prazo,
capacitação técnica, admi­
nistrativa e comercial para
fabricar equipamentos de
informática e, segundo, se
os consumidores tem capa­
cidade de identificar com
cla reza o que desejam e ciais ocasionais.
quanto podem pagar? Para
Edson Fregni, da Scopus, à
prim eira pergunta, a res­
posta é sim; para a segunda
a resposta é não.
i Folha de Sào Paulo ¦ 16.09.S6l
COMÉRCIO
O n d e n e g ó c i o s
n e g ó c i o s .
O presidente Ronald Rea-
gan ordenou o início de in­
vestigações contra o Brasil,
Japão e Coréia do Sul o a
aceleração de ações já exis­
tentes contra o Japão e a ( Co­
munidade Européia, sob a
acusação de que esses países
praticam formas desleais de
com ércio com os Estados
Unidos. Reagan disse que a
lei de informática brasileira
restringe as exportações de
com putadores e produtos
afins dos Estados Unidos
para o País.
iO Estado de São Paulo - 0S.09.S5I
ITAMARATY
R e s p o n d e
d i p l o m a c i a .
A propósito da comunicação
oficial do governo am eri­
cano quanto à decisão de
abrir uma investigação sob
a seção 301 do Trado Act, a
aplicação da legislação na­
cional sobre inform ática
atende aos interesses nacio­
nais de desenvolvim ento
econômico e tecnológico e
não implica em práticas não
a ceitá v eis de com ércio,
como exposto amplamente
no âmbito do Gatt. O Go­
verno Brasileiro confia em
que o governo norte-ameri­
can o terá p resen te, na
evolução da matéria, os in­
teresses mais amplos do re­
lacionamento bilateral, os
quais sempre prevaleceram
sobre divergências comer­
lO Globo - 08 09.85)
MAGALHÃES
P o s i ç ã o r e a l í s t i c a
Não sou contra a reserva de
mercado, mas, na realidade,
várias pessoas invocam esta
lei para produzir aquilo que
não tem capacidade. A re­
serva de mercado deve exis­
tir para quem tem capaci­
dade de enfrentá-la.
iJonuil do Comércio • 30 07 85)
NACIONAIS
G a n h a m o j o g o ,
s ã o n ã o l e v a m
O mercado brasileiro absor­
veu até julho de 84, segundo
leva n 1 am en t o da SE l ,
153.202 com putadores e
periféricos, tendo as indus­
trias brasileiras 145.172
equipamentos instalados e
as m ultinacionais 8.030,
isto é, 5%. Embora a indus­
tria nacional detenha 95',<
dos equipamentos instala­
dos, as indústrias estrangei­
ras detém 75 por cento do fa­
turamento, que chegou no
ano passado a 4,4 bilhões de
dólares.
tCorreio Brnziltense ¦ 25.08 85)
ESSENCIAIS
M a s n ã o p r i o r i t á r i a s
c o m n o i n v e s t i m e n t o .
O Ministro da Justiça consi­
derou que o Estado precisa
ter um instrumento de de­
fesa da sociedade. No caso
de serviços considerados es­
senciais, como telecomuni­
cações, en ergia e tran s­
porte, o Governo deve esta­
belecer um mínimo de alter-
Numa amostragem seletiva
e descompromissada----------
da palav ra escrita.--------------
nativas para prevenir-se
(em caso de greves).
<0 Globo - 04 10 85)
JOVENS
G ê n i o s o u s i m p l e s
d e l i n q u e n t e s ?
O problema da segurança
da rede de com putadores
que guarda segredos comer-
ciais, industriais e m ili­
tares, nos Estados Unidos,
Ficou bem demonstrado com
a prisão de sete rapazes en­
tre 13 e 17 anos que serão
processados por roubar nú­
meros de cartões de crédito e
utilizar códigos de acesso
para chamadas interurba­
m a s nas. Especialistas em se­
gurança acreditam que a
a t a ç a .
ameaça e bem mais séria do
que dizem muitos psicólogos
que chamam estes inciden­
tes di* ritos adolescentes de
p a s s a g e m p a r a a e r a
espacial.
IJornal do llrasil 21 07 85)
EROSÃO
L e n t a , p o r é m
p e r m a n e n t e .
Quem se der ao trabalho de
exam inar a evolução das
tarifas nos últimos dez anos,
em comparação com o índice
geral de preços, chegará à
conclusão objetiva e indes-
mentível de que as tarifas
de junho de 1985 equivalem
a menos de 48,4% das de ju­
nho de 1975. Perder mais de
50% do poder aquisitivo das
tarifas (e portanto de sua re­
ceita real) é algo difícil de
cobrir apenas com ganhos
de produtividade em qual­
quer em presa pública ou
p r i v a d a d e s e r v i ç o s
mundo. (Ethevaldo Siquei­
ra).
(Diário de Minas ¦ 03.08.85)
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