Page 82 - Telebrasil - Março/Abril 1984

Numa amostragem seletiva
K m d e f e s a d o
m o n o p ó l i o
A ECT é nossa
O Conselho de Segurança
Nacional manifestou-se con­
trario à quebra do monopólio
postai, a cargo da Empresa
Brasileira de Correios e Telé­
grafos — ECT — segundo in­
formou uma fonte da empre­
sa. 0 secretário do CSN, ge­
neral Danilo Venturini, já en­
viou ofício ao Gabinete Civil
da Presidência da República e
ao Ministro das Comunica­
ções, Haroldo de Mattos, co­
municando esta posição.
(O Liberal,
"A ECT está entre as cinco
melhores do mundo no setor
postal Por isso não aceitamos
ser suplantados por estrangei­
ros.” Esta. a posição do coor­
denador de Comunicação So­
cial do Ministério das Comuni­
cações, Pedro Paulo Wandeck
de Leone Ramos, ao se referir
*
Sede
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DIRETORIA DA TELEBRASIL
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Vice-Presidentes:
Carlos de Paiva Lopes e João Ferreira Durão
Diretores:
Antonio Carreira, Danton Eifler Nogueira,
Delson Fontes Siffert, Gilberto Geraldo Garbi
Luiz Carlos Bahiana
> ¦ I " ¦ ¦ ¦ ¦«*»¦ ¦ M v V
ao Projeto de Lei n.° 4919, de
autoria do Deputado Álvaro
Gaudêncio (PDS-PB) já apro­
vado na Câmara dos Deputa­
dos e que permite o trans­
porte de cartas e cartões pos­
tais pelas empresas de enco­
mendas internacionais.
(Diérto de Minas - 17 02.84)
P o l í t i c a d e
i n f o r m á t i c a
Debate ideológico
O grupo setorial de Infor­
mática da Abinee, enviou do­
cumento ao presidente da en­
P A - 14.02 84)
tidade, Firmino Rocha, reco­
mendando que o questionário
elaborado pelo Scnadoi Ro­
berto Campos sobre a política
nacional de informática não
fosse respondido. Os repre­
sentantes das empresas do se­
tor afirmam que o texto é ten­
dencioso.
(O Globo * 24.02,84)
Uma publicação da TELEBRASIL Associação Brasileira de Telecomunicações
b * « li ¦ - I m m * . i _ - * 4 P
e descompromissada---------
da palavra escrita*-------------
O campo da informática é I Y e s s ã o s o b r e a
conturbado por um debate 1 /
ideológico interno e externo. g r a n d e a r e a
A política conduzida pela Se­
cretaria Especial de informá­ A reserva é intocável
tica não exprime com clareza a
posição do Governo: os ór­ O embaixador dos Estados
gãos governamentais têm po­ Unidos. Diego Asencio, afir­
sições diferentes das da SE , mou que seu país não fez ne­
tanto na área de comunica­ nhuma restrição à reserva de
ções como na área econômica mercado na área de informá­
— afirmou Olavo Setúba , pre­ tica. podendo no máximo,
sidente do Grupo Itaú. como o fez o secretário de Es­
(Jornal do Brasil - 15.02 84) tado George Shultz, em Bra­
sília, emitir uma opinião téc­
nica do assunto, avaliando
seus efeitos. "N ão houve
P r i v a t i z a ç ã o acordo secreto. Tudo estava
sobre a mesa” — observou.
Fica para mais tarde (O Estado de São Paulo - 14 02 84)
Acho que a privatização
das comunicações do Brasil é
um pouco prematura.'0 pais é
muito grande. Os capitais pri­
vados se interessam pouco em
desempenhar o papel social
que é intrínseco às comunica
ções. Eles, efetivamente, o
que é normal, disse Haroldo
de Mattos, se voltariam mais
para o atendimento das áreas
mais remáveis. O que nós pre­
cisamos é universalizar o ser­ Não é necessário abrir o
viço telefônico para que todos mercado a multinacionais de
os brasileiros possam desfru­ foi ma escancarada, e é perfei­
tar deste benefício. De modo tamente possível a formação
que nós não estaríamos ma­ ch'joint ventures com sua par­
duros, ainda, para uma priva­ . * 1 ¦ , t . . a
ticipaçao m m ontaria. Uma
tização dos serviços de teleco­ forma sensata de solucionar o
municações. problema.
(Zero Hora - 08.12.83) fCorreio Brastliense 16.02 84i
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*
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