Page 66 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1982
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Siffert: Indústria devia
ser mais nacionalizada
Em conferência pronunciada no foram desenvolvidos muitos siste
Seminário de Teleinform ática, pro mas com seriedade, em particular
movido pela Telebrasil durante o na área de multiplexaçáo digital".
X V Congresso Nacional de Infor
m ática, realizado pela Sucesu, no As Perspectivas do Minicom
Riocentro, o diretor da Abinee. Del — O objetivo da política setorial
son Siffert, disse que ”os critérios e é a perspectiva 82/85 que o M in i
os mecanismos de avaliação de na com apresentou num documento
cionalização dos equipamentos do que foi analisado na Abinee — con
setor de TCS sáo problemas m uito tinuou Delson Siffert. "Em resumo,
im portantes que a nosso ver ainda estáo aí, em outras palavras, a ten Delson Siffert fez palestra no Seminário de Teleinformática promo
não estáo to ta lm e n te im plem en dência da Portaria 622, ou seja, a vido pela Telebrasil, no X V Congresso Nacional de Informática.
tados". emancipação tecnológica, desta-
— Hoje fala-se em nacionaliza cando-se as centrais temporais, os cimento percentual igual a zero. No final de sua palestra. Delson
ção m uito mais no papel do que na satélites e os cabos de fibra óptica e Então, se isto acontecer, será o co Siffert advertiu que "em funçáo de
realidade in d u s tria l ou na re a li sempre fazendo o destaque do estí meço do fim! E esperamos que isto vários fatores, o planejamento do
dade de testes industriais — enfati m ulo da fabricação nacional e a seja reformulado’’. próprio M inistério das Comunica
zou Delson S iffert, acrescentando: consolidação do parque industrial. Para Delson Siffert, "o desem- ções aponta umas tantas dificulda
%
"D entro dos objetivos do M inicom E aqui, entào, nós temos a previsáo bolso do Sistema Telebrás acontece des: lembra a insuficiência de re
está a autonom ia tecnológica de desse estudo em termos de 1.000 quando se instala o aparelho e não cursos, o problema da defasagem
to m a r o país menos dependente das terminais, de novos term inais tele quando se contrata. Na atividade ta rifá ria que já está em torno de
importações. Alcançar o desenvol fônicos a serem instalados no país industrial, porém, o necessário é fa Cr$ 160 milhões a valores de 1982.
vim ento próprio é o objetivo da in nos próximos 4 anos. Se o cresci turar. Contrato é bom, importante, Os empréstimos náo têm sido em
d ú s tria dentro da consecução da mento dos investimentos em cru para o faturamento futuro, mas o condições m uito propícias por ser
sua autonom ia tecnológica. O de zeiros forem trazidos a valores que faz a sustentação da indústria este um setor caracterizado como
senvolvim ento através do CPqD é constantes de 82 chegaremos a se não é o contrato em si, mas a pro prioritário”.
tam bém m u ito im p o rta n te e já guinte conclusão: teremos um cres dução".
Voz substitui
discagem
Um dial automático e computarizado
para telefones permite que os usuários Fabricado
chamem os números usando a voz, sem a
necessidade de usar o dedo para movi no Brasil
mentar o disco ou a tecla. Basta pronun
ciar os nomes ou números. A patente foi A IBCT está lançando
concedida a um grupo de cientistas dos no mercado o primeiro
Estados Unidos. O aparelho é ligado Headset desenvolvido
com sete palavras de comando, dez dígi no Brasil. O aparelho
tos e até vinte nomes. Qualquer sotaque para telefonista tem
ou idioma pode ser utilizado, uma vez várias utilizações e seu
que o instrumento pode ser "treinado” ponto mais importante,
para aceitar a forma de expressão do segundo o fabricante,
usuário. Este ativa o aparelho dizendo "é a sua diversidade de
"off hook” (fora de gancho) e dá o nome modelos aliada à sua
ou o número necessário. No final da con total comodidade,
versa, o usuário diz sim plesm ente ampliando espaços e a
"hang up” (desligado). Os nomes da liberdade de quem o
lista, os números telefônicos e as instru opera”.
ções podem ser m odificados por co
mando de voz.