Page 23 - Telebrasil - Março/Abril 1982

Houve tempo em que telefone lar na hora - e a distância deixou de cessidade de um vasto material hu­

era artigo de luxo. ser um obstáculo. mano e uma tecnologia que envolve

Muito pouca gente tinha um Na verdade, usar o telefone é até o emprego de computadores.

aparelho em casa e os serviços de te­ tão simples que a grande maioria Na hora de utilizar seu telefone,

lefonia eram, no mínimo, incertos. das pessoas nem percebe toda a es­ lembre-se que ele não é um objeto

Para conseguir uma ligação, era trutura necessária para que este ser­ impessoal.

preciso girar uma manivela, chamar viço opere corretamente. Muito ao contrário, ele é ape­

a telefonista, dar o número e espe­ Com o tempo, o telefone dei­ nas a parte que você vê, em um

rar um pouco. xou de ser simples aparelho para se enorme sistema que você não vê.

Para chamadas locais, a demora tornar uma grande empresa. O mais importante - as milhares

era pequena. Empresa que, dentro de uma de pessoas que tomam possível o

Para interurbanos, só esperan­ organização complexa, emprega mi­ emprego da telefonia em larga esca­

do algumas horas. lhares de funcionários especializa­ la - permanecem no anonimato.

E os telefonemas internacionais dos. Mas são elas que executam o

ainda pertenciam ao campo da Uma estrutura que evoluiu na­ verdadeiro trabalho e fazem a sua

ficção. turalmente, como o próprio telefo­ vida mais confortável e segura.

Hoje o telefone é um aparelho ne evoluiu. São elas (e não o telefone) que

de uso diário, tão comum que nin­ Basta imaginar o número de merecem o nosso reconhecimento.

guém repara. chamadas diárias em uma cidade

Basta discar o número para fa­ qualquer, para compreender a ne­

v o c e m o

# T E L E M IG

^ Empresa do Sistema TELfBR A S O