Page 62 - Telebrasil - Maio/Junho 1979

Empresas Operadoras

• TELERN — Proietò PS em expansão — prefixos “801” e “802”. Até agora, apenas Presidente — Gilberto Geraldo Garbi

Com as ativações de mais 8 PS’s a TE­ os orelhões azuis faziam tais chamadas. Vice-Presidente — Fernando Xavier Fer­

LERN já se faz presente em 103 cidades reira

do Rio Grande do Norte, entre centrais • TELPE-—Garanhuns e Madalena ga­ Diretor Administrativo — Luiz Henrique

com DDD/DDI, centrais remanejadas e nham mais telefones — Foi inaugurada a Vilhena Silva Pinto

PS’s. É pensamento da TELERN fazer um nova Central de Garanhuns com o Siste­ Diretor Técnico — Leôncio Vieira de Re­

esforço adicional para que em julho ma de Discagem Direta à Distância — zende Neto

próximo todos os 150 municípios do Esta­ DDD e o Sistema de Discagem Direta In­ Diretor de Operações — Pedro Américo

do estejam interligados ao Sistema Na­ ternacional — DDL de Abreu

cional de Telecomunicações. Diretor Económico-Financeiro — Cláudio

U
-
São os seguintes os dados técnicos da MiessaRigo
Durante o mês de fevereiro foram ativa­ Central de Garanhuns:

dos os Postos de Serviço de Coronel Eze- A ampliação do sistema telefônico da TE-

quiel, Jaçanã, Bento Fernandes, Barcelo­ Equipamento Rádio LEPAR, do Paraná, com a expansão do

na, Nízla Floresta, Arez, São Francisco do Equipamento utilizado: NEC 7 GHz 300 ca­ Sistema Curitiba e do Sistema Básico, loi

Oeste e lelmo Marinho dentro do Projeto nais garantida por financiamento do Banco

PS, convênio assinado pelo Governo do Canais de voz instalados: 96 Nacional do Desenvolvimento Econômi­

Estado,TELERN e Prefeituras,com a finali­ Canais de voz em serviço: 52 (DDD e DDI co, no valor de Cr$ 648.758.120,40, sendo

dade de dotar todas as sedes municipais entrante e sainte) e 11 (DDD) Canais X Km Cr $ 476.602.487,10, à conta do FRE, e -

do Rio Grande do Norte de serviço telefô­ 22397 Cr$ 17-2.155.633,30 de garantia do Banco

nico. Estações Repetidoras: Reclfe/Garanhuns: a debêntures de emissão da TELEPAR.

• A Diretoria eleita pelo Conselho da TE- 6

LESP conta com os seguintes membros: Central de Comutação O financiamento será utilizado na terceira

Carlos de Paiva Lopes, Presidente; Levy Equipamento utilizado: Siemens ESK etapa do Plano de Expansão da empresa,

Kaufman, Vice-Presidente; Waldemar 10.000 E que prevê a instalação de 41.500 terminais

Rangel Bomfim, Diretor Administrativo; Número de terminais: 2200 telefônicos filiados a nove centrais, am­

Antônio Ignácío de Jesus, Diretor pliação de 4.500 troncos, execução de

Econômlco-Fínancelro; Marco Aurélio de Entrou em funcionamento a Central obras civis, instalação de 258 canais de

Almeida Rodrigues, Diretor de Operação; Transportável de Madalena para os assi­ transmissão, construção de rede urbanae

Max Hamers de Aragão Lisboa, Diretor nantes do Serviço Telefônico Inscritos no instalação de energia e ar condicionado

Técnico e Pedro Maciel Braga, Diretor Ad- Plano de Expansão daquela área, (Sistema Curitiba); e mais instalação de

| junto. 5.055 troncos de comutação automática e
A referida Central tem capacidade para interurbana filiados a nove centrais e a

A TELESP-Telecomunlcações de São Pau­ atender, em caráter de emergência, 1000 instalação de 7.600 terminais telefônicos

lo S.A., Informa que todos os telefones assinantes. distribuídos nas centrais de Apucarana,

públicos da Capital poderão fazer chama­ Arapongas, Jacarezinho e Maringá (Siste­

das via DDD para os municípios do Inte­ • TELEPAR — Nova Diretoria. Eleita no ma Básico).

rior aue tiverem rofixo “ 4” o para Oaasco dia 19/03. ficou assim constituída:

Administração e Gerência

• O CAMINHO — Como se sabe, as po- • Muitos homens molestavam-se por den­ • E durante dois séculos e meio têm os

quenas histórias de fundo gorenclal estão tro e por fora, esquivavam-se, voltavam e seres humanos se submetido às pegadas

em moda. A Revista Telebrasll não pode­ perambulavam. do bezerro.

ria deixar de notar essa tendência.
• E proferiram palavras de justa indig­ • Dia a dia, centenas de milhares de ho­

Quanto não seja para “ ditar filosofia” ser­ nação por causa de tão sinuoso caminho. mens repetem o mesmo ziguezague do

vem, no entanto, para exercício do lazer. bezerro.

• Mas ainda assim, continuavam repetin­

O espaço está aberto para histórias simi­ do a primeira emigração do bezerro. • Centenas de milhares de homens se

lares. A arte de escrever fábulas ó tão an­ hão orientado por um bezerro morto h á

tiga quanto a civilização. E no século XX a • E por este caminho sáfaro e encaraco­ quase três séculos.

tradição se renova. lado eles andavam lentos, cambaleantes • E ainda seguem seu saracoteado traje­

t e trôpegos.

• Um dia, através da floresta virgem, um • O caminho da floresta tornou-se uma to, e em cada dia, perdem uma centena de

bezerro emigrou para o seu curral distante alameda que se encurva, dobra e redobra. anos.

a exemplo dos bons bezerros. • Pois tal e tanta é a reverência que tribu­

tam a um precedente estabelecido.
• A tortuosa alameda transformou-se nu­
• Mas fez uma picada sinuosa, corco- • Os homens se inclinam a seguir cega­

veada, a exemplo de todos os bezerros. ma estrada, onde muitos pobres cavalos,
arqueados sobre penosas cargas, trotea- mente o caminho do bezerro imaginado.

• Trezentos anos escoaram-se desde en­ vam ao sol ardente e andavam três milhas • E trabalham a morrer, de sol a sol, no

tão e deduzo que o bezerro esteja morto. para avançar uma. afã de imitar o que os outros fizeram.

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• Mas atrás de sl deixou o seu rastro, e • E assim, durante um século e meio, to­ • Só palmilham trilha já batida. E oscilan­

nisso se estriba a moral do meu conto. dos seguiram as pegadas do bezerro. do para dentro e para fora, para diante e

K / • *
¦ para trás, seu tortuoso curso seguem

• Seu rastro foi seguido, no dia seguinte, • Os anos passaram em célere vôo, e a sempre, para conservar o trajeto iniciado

por um cão vagabundo que percorreu a estrada converteu-se numa viela de al­ por outros.

mesma trilha. E depois foi a vez de um deia.

carneiro-gula que após si conduziu todo o • Fazem do caminho uma rota sagrada,

rebanho, como faz<?m todos os bons • E sem que os homens o percebessem, a pela qual se movimentam durante toda a

p-, gulas. viela metamorfoseou-se numa movimen­ vida.

tada via pública de cidade.
i f * • • E como deles riem os antigos deuses
• E desde esse dia, por sobre outeiros e da floresta, que testemunharam o andar

planícies, foi-se abrindo um caminho • E logo se erigiu em rua central de uma

fc- através daquela vetusta floresta. famosa metrópole. incerto do bezerro! (Sam WalterFoss)