Page 74 - Telebrasil - Março/Abril 1978

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não teriam mais nada a fazer dentro da as­
sociação se a sua diretoria vier a aprovar
nota.
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Diário Comércio & Indústria — 29.12.77
• Em sua última reuniào, a Abinee tentou
aprovar um d o cu m en to no qual afirm ava
q u e to d a d e c is ã o to m a d a p ela C a p re
Inconstitucional. A Cobra, que, ju n to com
a Sharp, J. C. M ello e a Scopus, representa
o s eto r na a s s o c ia ç ã o , foi c o n trá ria e o
docum ento acabou não sendo enviado ao
Governo.
Jornal do Brasil — 29.12.77
• Para É lc io C o sta C o u to , o nível de envol­
vimento gerencial era no máximo o da chefia
do CP D, às vezes nem isto. Hoje, a preo­
cupação subiu bastante de nível na empresa,
e são diretores e presidentes que se inte­
ressam diretamente pelo processo.
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Jornal do Commércio — 31,12.77
• Custo Impedirá criar tecnologia — Em
função do alto custo do em preendim ento,
será bastante difícil para o Brasil desenvolver
a tecnologia de produção de circuito inte­
grado. Esta é a opinião do diretor de Enge­
nharia da Intersil (uma das grandes produ­
toras norte-americanas de circuito integrado
para computador), Sr. Thampy Thomas.
Jornal do Brasil — 03.01.78
• Segundo The Economist, a Europa è o mer­
cado onde a IBM conseguiu realizar melhor
sua filosofia declarada de que as fábricas
devem-se localizar nos países em que o valor
investido seja proporcional às vendas.
U? J M
Jornal do Brasil — 08.01.78
• A decisão do Governo, de conceder incen­
tivos fiscais às três empresas selecionadas
pela Capre — o que nâo impede a disputa
do mercado por outras empresas — guar­
dadas as devidas proporções, ê muito mais
amena do que as tom adas pelos EUA e
pela CEE relativam ente ao café solúvel,
calçados e tecidos.
Jornal do Brasil — 08 01.78
• Os artigos que compõem esta edição espe­
cial (com 16 páginas) do Suplemento Cul­
tu ra l, inteiram ente dedicada à evolução
da eletrônica e â pesquisa tecnológica, foram
escntos pelo repórter Ethevaldo Siqueira
e como Consultor especial, Edgar Pullen
Parente, engenheiro eletrônico.
O Estado de São Paulo — 08.01.78
• O número o a qualidade dos projetos apre­
sentados mostram o acerto da política na­
cional de informática, que Geisel implementa
valendo se apenas da prerrogativa, mun-
dialmente aceita e praticada nas economias
de mercado — qual seja, a de incentivos e
desestimulos fiscais.
Jornal do Commércio — 08 01.78
• O s e c re tá rio -e x e c u tiv o da C apre e s c la re c e
que não existe qualquer resolução reser­
vando o mercado de com ponentes e p e ri­
féricos para m inicom putadores a gru p o s
de capital nacional.
O G lobo— 12.01.78
é • Segundo Hiroshl Yamashita, desde a cria­
ção da Facom do Brasil — subsidiária da
Fujitsu — em 1972, a em presa matriz vinha
observando que o p o ten cial do m ercad o
brasileiro já c o m p o rta va um a fá b ric a
minis.
Jornal do Brasil — 15.01.78
• N a c o z in h a , u m n o v o a ju d a n te : o c o m ­
p u ta d o r — Ele controla tudo, além de desem­
penhar com vantagens os trabalhos rotinei­
ros. E até faz listas de superm ercado. O
Vídeo-cérebro foi lançado nos EUA e custa
C rt 8 mil.
Jornal da Tarde — 18.01.78
• A tende, cia para o mercado de m inicom ­
putadores no Brasil é a do fortalecim ento
das quatro empresas existentes, afirm ou
ontem, em palestra, o gerente-geral da Labo
Eletrônica Ltda, Rudolf Oehling.
O Estado de São Paulo — 18.01.78
• Setor de componentes se define em 78 —
Wando Borges reconhece que a érea de
componentes è m uito d ilfc il no desenvol­
vimento tecnológico. ” E è preciso ter cons­
ciência de que, para se ter uma indústria
independente, è preciso uma indústria de
componentes instalada no pais, caso con­
trário fica-se na dependência de im porta­
ções ”,
O Globo — 19 01.78
• Cobra quer “ m ulfis” fora dos com ponen­
tes — “ Nâo vejo razão alguma para, depois
da política definida para o setor de m ini­
computadores, estabelecer-se uma política
diferente para o setor de com ponentes” —
declarou ontem o diretor superintendente
da COBRA, Carlos Augusto Rodrigues de
Carvalho.
Correio Braziliense — 19.01.78
• Este cansado homem dos anos 70 terá âni­
mo para suportar o im pacto tecológico das
próximas décadas? Ou esta revolução ele­
trônica tornar-se-à portadora de uma nova
alienação do humano?
Jornal de Minas — 24.01.78
• O com putador encarregado de planificar
a preparação das novas placas alfanum éricas
dos automóveis, elaborou um levantamento
das possíveis combinações das quatro letras
que formassem palavras obscenas, de duplo
sentido ou que induzissem a piadas de mau
gosto.
Jorna! do Brasil — 27.01.78
• D ire ito à in fo rm a ç ã o — A proteção da inti­
m id a d e do cidadão, assegurando-lhe o
direito de acesso às informações sobre sua
pessoa registradas nos computadores, é
objetivo de propostas de emenda constitu­
c io n a l apresentada pelo deputado Faria
de Lima, da Arena paulista.
Jornal do Com m ércio — 02.02.78
• O Brasil é o m ais prom issor mercado latino-
am ericano para as empresas prestadoras de
serviços de processamento de dados, afir­
mou Bruce Anderson, presidente da Divisão
Internacional da Autom atic Data Processing,
a m aior empresa norte-americana do setor.
O Estado de São Paulo — 05.02.78
• Segundo o p ro fe sso r Célio Guimarães,
coordenador do Programa de Pós-graduação
em Ciências de Computação da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), "é ingênuo
pensar que vamos poder entrar no mercado
de com ponentes, em particular circuitos
integrados, antes do ano 2.000". Já o enge­
nheiro José S. Colombo Mart min, pesquisa­
dor da USP, diz:
“ A área de processamento continua muito
politizada, com grande dose de marginal/•
zação dos técnicos nacionais, que sào obri­
gados a assistir a briga do lado de fora As
iniciativas vem sendo totaim ente desvin­
culadas de setores que são, também, de fun­
damental importância. ”
O Globo — 13.02.78
• “ O saldo deixado pelas empresas multi­
nacionais que atuam no mercado de compu­
tadores, em term os de transferência de
tecnologia, nos últim os anos, é praticamente
nulo” . A afirmação foi feita pelo diretor da
Cobra, Diocleciano Pegado.
Para ele, a empresa estrangeira quando in­
veste na sofisticação tecnológica do seu
p ro d u to está, basicam ente, procurando
resolver problemas relativos a sua estrutura
de custos, que são fundamentalmente dite
rentes daqueles existentes no Pais.
O Globo — 17.02.78
• Para Edson Granja, da Capre, o nível de
apro ve ita m e n to universidade-em presa é
m uito bom, apresentando saldos positivos.
“ È o caso da Universidade de Sào Paulo, que
transferiu tecnologia para a Transit. A USP
preparou a receita do bolo e a Transit está
desenvolvendo o projeto”. Ele citou ainda o
caso da PUC do Pio de Janeiro que também
foi responsável por grande parte do "soft­
ware” do m inicom putador G-10, produzido
pela Cobra. Continuando, disse existir um
sistem a m uito interessante proposto pela
Telebrás. A universidade, ao invés de trans­
ferir tecnologia diretam ente à empresa, a
transfere a um centro de pesquisa da Tele-